O time pulsava de acordo com os seus rushs.
E nesse compasso, o Brasil esmagava seus adversários.
4 a 0 no México, 2 a 0 na Iugoslávia, 7 a 1 na Suécia, 6 a 1 na Espanha...
Apenas um tropeço no meio do caminho: empate com a Suíça.
Tudo era sonho para os brasileiros.
Mas aí veio a tragédia...
Maracanazo.
Ademir marcou 9 gols durante a campanha.
Artilheiro isolado da Copa do Mundo.
Assim como Leônidas em 38 e Ronaldo em 2002.
É o maior goleador da Seleção numa única edição de Copa até hoje.
Só não fez mais gols em Copas que Pelé e Ronaldo entre os brasileiros.
Talvez por culpa da Segunda Guerra Mundial, que impediu a realização da Copa de 46.
O certo é que, se aquela geração de 50 tivesse sido campeã, Ademir jamais cairia no esquecimento.
Seria tão festejado hoje quanto Didi, Garrincha, Pelé, Romário e Ronaldo.
Com status de deus do futebol nacional.
Mas uma bola no travessão no fim da partida contra o Uruguai decidiu que aquele não seria seu destino.
Infelizmente.
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