segunda-feira, 6 de junho de 2011

Arena da Ilha do Retiro - Parte 2















Até que enfim, chegamos ao primeiro de vários posts que cumprem a proposta de existência deste blog: falar do nosso Sport ideal, do clube que imaginamos no futuro.

Porém, nunca podemos nos esquecer do fundamento número 6 do blog: "o foco é o futuro, mas com os pés no presente e relembrando sempre o passado para que tenhamos um melhor entendimento do Sport". Então, vários posts sobre o presente e o passado também virão por aí.

No primeiro post sobre a Arena, apenas apresentamos as informações oficiais do projeto que está sendo tocado por nossa direção. Agora é hora de opinar.

Inicialmente, eu tinha convicção que a melhor alternativa de termos um estádio moderno seria adotar a Arena da Copa, em conjunto com o Náutico e o Santa Cruz.

Arena da Copa
Meu raciocínio era simples: o Sport não tem dinheiro para construir um novo estádio, então a figura do investidor é indispensável para este fim. Assim, para usufruir de uma nova arena, o Sport teria que arcar com uma série de obrigações, possivelmente tendo que abrir mão de uma parte de suas receitas atuais, para que o negócio fosse viável para o investidor.

Sendo assim, melhor seria adotar a Arena da Copa, pois o ônus decorrente da relação com o investidor não recairia somente sobre o Sport, e sim sobre os 3 clubes de Recife, suavizando a parcela rubro-negra. 

Há que se lembrar também que o Governo tem muito interesse na Arena da Copa, o que poderia facilitar ainda mais a vida dos 3 times da capital. 

Este era meu raciocínio. Dubeux fez melhor. 

O Sport não entra no negócio da arena de mãos vazias. O clube dispõe de uma excelente contrapartida ao investidor, que é a cessão de uso de superfície de sua sede, uma grande área contínua, central e bastante valorizada comercialmente (segundo Homero, hiperbolicamente, o complexo da Ilha vale 1 bilhão de reais), por 30 anos.

Valendo-se disto, o presidente entende ser viável uma parceria com o investidor para construção de uma arena exclusiva, no mesmo local da atual Ilha do Retiro, com as receitas atuais mantidas e novas receitas garantidas para o clube. Grande negócio.

Esta abordagem me surpreendeu bastante positivamente. Na verdade, expandiu meus horizontes nesta questão do novo estádio do Sport. 

Certamente, neste caso, Dubeux se propõe a fazer um Sport melhor do que eu imaginava ser possível.

Nenhuma vírgula a acrescentar no projeto atual da Arena, com exceção de uma pequena sugestão que será apresentada no próximo post sobre a Arena.

4 comentários:

  1. Minha dúvida onde vai ser os locais que o SPORT vai jogar enquanto a arena estiver sendo construída?

    a diretoria deveria fechar a parceria com algum estádio antes, fazer logo um contrato de locação, para que o SPORT não fique sem lugar para jogar.

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  2. Quanto a questão do estádio que iremos jogar ano que vem (na primeira divisão com toda certeza), minha estratégia é a seguinte:

    1/2 dos jogos no arruda (contra os maiores times da primeira divisão);

    1/4 dos jogos em joão pessoa (contra os times menores, para evitar os torcedores de times do Sudeste)

    1/4 dos jogos em caruaru

    Os jogos fora do Recife (JP e Caruaru) teria como objetivo promover o Sport em regiões além do Grande Recife. No futuro, que sabe, consolidaremos a torcida do Sport em Pernambuco de cabo a rabo, e expandiremos a torcida para o estado mais próximo que é a Paraíba.

    *Obs. João Pessoa é mais perto de Recife que Caruaru.

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  3. Rapaz, adorei o blog e concordo muito com você. Gostaria de trocar umas ideias e, quem sabe até (se você concordar), colaborar com o blog. Abraço.

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  4. Eu fico me perguntando se não teria como o Sport construir um estádio feito o Grêmio, em outra área sem precisar demolir o atual. Seria mais lucrativo e continuaríamos a jogar na Ilha até o novo ficar pronto.

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