terça-feira, 19 de julho de 2011

Manga

























Anteriormente, apresentamos, na série Jogadores Históricos, o maior artilheiro da história do Sport, o maior craque que vestiu a camisa rubro-negra e o melhor jogador da história do Sport.

Ainda no campo dos maiores e melhores, daremos continuidade a série com aquele que, na minha opinião, foi, sem o sentido de estatura, o maior goleiro que defendeu as metas rubro-negras: Manga.

Campeão pernambucano
juvenil sem tomar gols
Haílton Corrêa de Arruda, recifense, nascido a 26 de abril de 1937, data fixada em sua homenagem como o Dia do Goleiro, é considerado um dos mais importantes goleiros da história do futebol brasileiro.

O lendário goleiro que jogava sem luvas brilhou desde as categorias de base do Sport: foi campeão pernambucano juvenil de 1954 sem sequer tomar golsEsta façanha chamou a atenção do técnico Gentil Cardoso, que logo cuidou de promover o jovem e talentoso arqueiro para o profissional do clube.

Em 1955, aos 18 anos, estreou na equipe principal do Leão, em um amistoso contra o Náutico, na Ilha do Retiro, substituindo o goleiro Carijó durante a partida. Foi pé-quente: o clássico terminou em vitória do Sport por 5x2.

Somente em 1956, defenderia a trave rubro-negra pela segunda vez, novamente substituindo o goleiro Carijó, em uma partida amistosa contra o Fluminense de Feira na Ilha.

Apenas durante a Excursão à Europa e ao Oriente Médio de 1957 que Manga começou a se firmar como goleiro titular do Sport. Nos jogos em terras estrangeiras, revezou a titularidade com outros dois grandes goleiros: Carijó e Osvaldo Baliza (que já tinha passado pela Seleção Brasileira). Após as boas apresentações na excursão, tornou-se titular absoluto, status que perduraria até sua saída do clube.

No ano seguinte, conquistou sua primeira e única competição como titular rubro-negro: o Campeonato Pernambucano. O time campeão de 1958 era comandado pelo argentino Dante Bianchi e tinha em sua formação outros craques, como o uruguaio Walter Morel e os artilheiros Traçaia e Pacoti.


Já em 1959, Manga se despediria da Ilha do Retiro. Em sua última partida pelo Sport, contra o Ferroviário pelo Pernambucano, até gol marcou. Depois, partiu para o Sudeste. Sequer deu tempo de defender as cores rubro-negras na Taça Brasil daquele ano.

No Sul e Sudeste, Manga conquistou títulos importantes, como a Taça Brasil de  1968 e os Campeonatos Brasileiros de 1975 e 1976. Foi premiado com a Bola de Prata Placar nos anos de 1976 e 1978. Pelo Nacional do Uruguai, foi tetracampeão uruguaio (1969-1972), campeão da Libertadores da América e do Mundial de Clubes de 1971. Foi ainda campeão equatoriano pelo Barcelona de Guayaquil em 1981, aos 44 anos de idade.

Por fim, pela Seleção Brasileira, Manga jogou em 16 oportunidades, entre 1965 e 1967. O seu ápice na Canarinho foi a participação na Copa do Mundo de 1966.

*Todos os dados foram coletados da obra de Carlos Celso Cordeiro.


Reportagem do competente André Gallindo sobre o grande Manga:


8 comentários:

  1. Show de bola o blog e sempre com imagens novas alem de muita informação. Otimo trabalho.

    camisasdosport.blogspot.com

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  2. Ótimos posts, o segredo é manter o nível e manter o blog funcionando sempre. Muitos desistem antes que os resultados cheguem.

    Abraços

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  3. Esse manga é Primo do meu Avô , família toda Rubro-negra

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  4. Irmão do fabuloso Alemão (que vi jogar no início dos anos 1960), zagueiro que tinha o chute mais forte junto com o ponta esqueda Eder que já vi na História do Sport Club Recife.
    Normando Lima, de Montreal, Canadá.

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  5. Normando, fizemos também um artigo sobre Alemão:
    http://www.futurosport.com.br/2012/02/alemao.html
    Abraços.

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  6. Artilheiro do Sport, apesar de Zagueiro. Nas faltas, afastava-se da bola uns 10 a 12 metros e partia um chute tão rápido e violento, cerca de 120 km/hr, e não havia goleiro que evitasse o gol. Alem de tudo, era um zagueiro valente e respeitado por todos atacantes.

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  7. Manga teve uma vida dura da infância ele foi irmão da minha mãe de criação a minha família tinha um pouco de posse e ajudava ele aí ele foi irmão de criação sabe como um monte de criação da minha

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